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19/08/2022 16h00 Há 807 dias
14ª Semana da Dança 2022 tem mais um dia de oficinas e videodança

Desde sua primeira versão, a Semana da Dança foi organizada pelos próprios artistas, por meio de processo transparente e democrático. A participação na organização é livre e espontânea, o que demonstra maturidade na sua realização.

Em 2020 e 2021, com a pandemia, o ciclo que vinha desde 2006, foi interrompido e é retomado agora, com a 14ª edição.

Excepcionalmente, essa 14ª Semana não aconteceu inteiramente em abril, como previsto. Assim, nos meses de abril e maio alguns espetáculos foram apresentados como a Gala pelo Dia do Profissional de Dança, apresentação de Danças Populares e as Mostras de Dança das 26 Escolas, Grupos e Companhias, indo do balé clássico ao hip hop. Todas as apresentações gratuitas.

Para este dia 19 de agosto, a programação é a seguinte:

 

DIA 19/AGOSTO – SALA 2 – Teatro Losso Netto

 

OFICINAS DA 14ª SEMANA DA DANÇA

 

- 13h - Contemporâneo

Arilton Assunção

Aula de contemporâneo para pessoas que já têm experiência com movimento.

 

Primeiro lugar no prêmio por histórico de realização em dança - Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc Nº 48/2020.  É professor de Balé Clássico, Dança Contemporânea, Dança Moderna, Contato Improvisação e Composição Coreográfica.

Fundador, Diretor Geral e Artístico da Faces Ocultas Cia de Dança (Salto/SP).

Iniciou seus estudos em dança em 1989 na cidade de Salto, interior paulista, onde foi solista na Blow-Up, companhia profissional referência da região .Estudou na Escola Municipal de Bailados de São Paulo e recebeu diversos prêmios no Festival Nacional de Dança do Rio de Janeiro, Encontro Nacional de Dança (ENDA), Mapa Cultural Paulista, Passo de Arte, Seminário Internacional de Dança de Brasília - em que também se destacou e foi premiado com uma bolsa de estudos em dança moderna e contato/improvisação nos Estados Unidos.

Atualmente, é convidado como membro do corpo docente do Seminário Internacional de Dança de Brasília. Suas peças coreográficas já foram apresentadas na Alemanha, Canadá, Austrália, Estados Unidos, Uruguai, Paraguai, Chile, China e em diversas cidades e estados brasileiros.

Integram a essas experiências também a participação na banca do Festival Dança Brasil/Seletiva Joinville 2019, nas cidades de Fortaleza, Recife, Curitiba, São José dos Campos, Marília e Ribeirão Preto.

 

 

- 18h30 - Videodança

Vir a Ser Fio, de Ivy Ota Calejon (Colar de Lina)

Vir a Ser Fio habita a tensão entre artes-manuais e o corpo. Tem como narrativa a investigação de forças que compõem vida e matéria. Fiar é travessia, fluxo de vida na torção do fio. Querer e girar, girar e fiar, fiar e dançar.

Duração: 8 min

 

 

 


]- 18h45 - Videodança

Eu, raiz, de Fernanda Ferreira

Eu, raiz é uma performance que trabalha os afetos ancestrais.

Duração: 1'50".

Classificação: Livre

 

 

 

 


- 19h00 - Videodança

Fendas Oníricas, do Núcleo Corpoesia

O que dançamos quando sonhamos?

Fendas Oníricas é a apresentação cênica do Núcleo Corpoesia que tem como proposta adentrar as aberturas dos nossos labirintos internos, dos nossos desejos em tempos difíceis, nossos sonhos em tempos de crise.

Sonhar é um vôo livre nos espaços e nas brechas do corpo, que pulsa e conta sua própria história.

Duração: 12min.

 

 


- 19h25 - Videodança

O corpo atual e a evidência das danças negras no contemporâneo, de Marcia Maria Antônio

As imagens estereotipadas em uma oposição da nação africana através da dança contemporânea africana. Que corpo hoje é esse que dispõe de uma oralidade da dança afro-brasileira e africana através de um entendimento contemporâneo?

 

 

 

Filme de Dança

Ciaporã: da Casa do Povoador à Lagoa das Almas, de Carolina Moya e Julia Giannetti

O projeto dá prosseguimento às pesquisas que deram origem ao projeto “Outras Margens do Rio”, criado pelas mesmas profissionais. A obra retrata o processo de invisibilização da nossa ancestralidade originária indígena, ao desconsiderar os povos que habitaram a nossa região antes da invasão europeia e desvalorizar as heranças culturais que resistiram mesmo com o genocídio realizado.

 

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