Desde sua primeira versão, a Semana da Dança foi organizada
pelos próprios artistas, por meio de processo transparente e democrático. A
participação na organização é livre e espontânea, o que demonstra maturidade na
sua realização.
Em 2020 e 2021, com a
pandemia, o ciclo que vinha desde 2006, foi interrompido e é retomado agora, com
a 14ª edição.
Excepcionalmente, essa 14ª
Semana não aconteceu inteiramente em abril, como previsto. Assim, nos meses de
abril e maio alguns espetáculos foram apresentados como a Gala pelo Dia do
Profissional de Dança, apresentação de Danças Populares e as Mostras de Dança
das 26 Escolas, Grupos e Companhias, indo do balé clássico ao hip hop. Todas as
apresentações gratuitas.
Para este dia 19 de agosto,
a programação é a seguinte:
DIA 19/AGOSTO – SALA 2 – Teatro Losso Netto
OFICINAS
DA 14ª SEMANA DA DANÇA
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13h - Contemporâneo Arilton Assunção Aula de contemporâneo para pessoas
que já têm experiência com movimento. |
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Primeiro lugar
no prêmio por histórico de realização em dança - Edital Proac Expresso Lei Aldir
Blanc Nº 48/2020. É professor de Balé
Clássico, Dança Contemporânea, Dança Moderna, Contato Improvisação e
Composição Coreográfica. Fundador,
Diretor Geral e Artístico da Faces Ocultas Cia de Dança (Salto/SP). Iniciou seus
estudos em dança em 1989 na cidade de Salto, interior paulista, onde foi
solista na Blow-Up, companhia profissional referência da região .Estudou na
Escola Municipal de Bailados de São Paulo e recebeu diversos prêmios no
Festival Nacional de Dança do Rio de Janeiro, Encontro Nacional de Dança
(ENDA), Mapa Cultural Paulista, Passo de Arte, Seminário Internacional de Dança
de Brasília - em que também se destacou e foi premiado com uma bolsa de
estudos em dança moderna e contato/improvisação nos Estados Unidos. Atualmente, é
convidado como membro do corpo docente do Seminário Internacional de Dança de
Brasília. Suas peças coreográficas já foram apresentadas na Alemanha, Canadá,
Austrália, Estados Unidos, Uruguai, Paraguai, Chile, China e em diversas
cidades e estados brasileiros. Integram a
essas experiências também a participação na banca do Festival Dança Brasil/Seletiva
Joinville 2019, nas cidades de Fortaleza, Recife, Curitiba, São José dos
Campos, Marília e Ribeirão Preto.
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18h30 - Videodança Vir
a Ser Fio,
de Ivy Ota Calejon (Colar de Lina) Vir a Ser Fio habita a tensão
entre artes-manuais e o corpo. Tem como narrativa a investigação de forças
que compõem vida e matéria. Fiar é travessia, fluxo de vida na torção do fio.
Querer e girar, girar e fiar, fiar e dançar. Duração: 8 min
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18h45 - Videodança Eu,
raiz, de Fernanda Ferreira Eu, raiz é uma performance que
trabalha os afetos ancestrais. Duração: 1'50". Classificação: Livre
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19h00 - Videodança Fendas
Oníricas, do Núcleo Corpoesia O que dançamos quando sonhamos? Fendas Oníricas é a apresentação
cênica do Núcleo Corpoesia que tem como proposta adentrar as aberturas dos
nossos labirintos internos, dos nossos desejos em tempos difíceis, nossos
sonhos em tempos de crise. Sonhar é um vôo livre nos espaços
e nas brechas do corpo, que pulsa e conta sua própria história. Duração: 12min.
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- 19h25 - Videodança O
corpo atual e a evidência das danças negras no contemporâneo, de Marcia Maria Antônio As imagens estereotipadas em uma
oposição da nação africana através da dança contemporânea africana. Que corpo
hoje é esse que dispõe de uma oralidade da dança afro-brasileira e africana
através de um entendimento contemporâneo? |
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Filme de Dança Ciaporã:
da Casa do Povoador à Lagoa das Almas, de Carolina Moya e Julia Giannetti O projeto dá prosseguimento às
pesquisas que deram origem ao projeto “Outras Margens do Rio”, criado pelas
mesmas profissionais. A obra retrata o processo de invisibilização da nossa
ancestralidade originária indígena, ao desconsiderar os povos que habitaram a
nossa região antes da invasão europeia e desvalorizar as heranças culturais
que resistiram mesmo com o genocídio realizado.
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