O espetáculo aborda a questão do extermínio da juventude negra no país
e o desaparecimento destes jovens das periferias, relatados por várias mães
negras. Discorre sobre a separação forçada dos filhos das populações negras
desde a diáspora africana. A peça promove um cruzamento entre os relatos destas
mães e a personagem Luiza Mahin, mãe do advogado abolicionista e jornalista
Luiz Gama, vendido como escravo pelo próprio pai. Mahin surge como uma voz
ancestral que vem acalentar estas mães. O texto é o fio condutor e costura de
falas e depoimentos reais de mães vítimas da violência policial. Mahin,
conhecida como revolucionária na Revolta dos Malês (1835 - BA), representa para
a comunidade negra o ideário de uma ancestral guerreira, símbolo de força e inspiração
para as mulheres negras. Sua história ainda é praticamente desconhecida, apesar
da importância do seu filho Luiz Gama. O texto da peça partiu de uma carta
deixada por Luiz Gama, que comprova a existência de Luiza Mahin.
• Espetáculo: Luiza Mahin...eu ainda continuo aqui
• Grupo: Quintal das
Artes Cultura e Entretenimento
• Local: Teatro Sesi
Rio Claro
• Data: 12 e 13 de
agosto | sexta-feira e sábado
• Horário: 20h
• Classificação etária:
+ 14 anos
• Ingressos:
bit.ly/3oXnJCIMonstro”. Classificação: livre.
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