Os alunos Antônio
Severino Neto, Carlos Eduardo Tremocoldi Del Bem e Artur Guedes, do 1º ano do Ensino
Médio e Técnico em Mecatrônica do Colégio COTIP, compuseram uma das 26 equipes
selecionadas para participar da 2ª edição da Competição de Gravity Car
promovida pelos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Mecatrônica e
Engenharia Mecânica da EEP- Escola de Engenharia de Piracicaba nos últimos dias
11 e 12 de junho, no campus da Instituição, durante evento gratuito e aberto ao
público.
A
competição foi disputada por carros sem motor, movidos apenas à força da
gravidade, semelhante aos famosos carrinhos rolimã que, agora, ganharam versões
mais ousadas, inusitadas e competitivas. “Fomos realmente surpreendidos pela
garra, pela capacidade e pelo comprometimento demonstrados pelos três
integrantes da equipe que representou o COTIP na competição”, disse o Prof.
Marcos Roberto Guilhem Bertanha, coordenador dos cursos técnicos no
Colégio.
Segundo
ele, os alunos já estão trabalhando para a edição 2023 do evento e, certamente,
apresentarão inovações que deixarão o veículo ainda mais competitivo. “Vamos
acompanhar e apoiar esse processo oferecendo laboratórios e ferramentas para
que o projeto seja incrementado”, disse.
União da
equipe garantiu resultado - Segundo o aluno Antônio Severino Neto, a motivação
para participar do Gravity Car partiu da possibilidade de construir um carro
competitivo, numa clara demonstração de que três alunos do ensino médio são
capazes de executar o projeto com materiais diversos, conhecimento em áreas
específicas, criatividade e muita determinação.
“Nosso
carro foi baseado no Ford GT90, de 1966, com linhas simples, porém eficientes”,
disse Neto, relatando que a principal dificuldade foi garantir a eficiência do
modelo, batizado como MPW/1ª. Ele conta que o carro começou a ser
construído a partir dos conhecimentos adquiridos durante o curso técnico no
COTIP. “Foram ensinamentos primordiais ao projeto e desenvolvemos tudo juntos,
um ajudando o outro, como uma equipe de verdade”, constatou. Para ele, o
resultado foi bastante satisfatório, pois o carro foi o 18º colocado, “graças a
união da equipe”, como faz questão de observar.
Crescimento
pessoal - O aluno
Carlos Eduardo, por sua vez, disse que sempre se interessou por automobilismo
deixando transparecer sua paixão pelo esporte. “Além disso, devido à minha
admiração e respeito pelo Ayrton Senna, eu já estava mesmo pensando em
construir um carro de corrida”, revelou.
Ele lembra
que o carro começou a ser construído na casa da avó do Neto, em Rio das Pedras,
há um mês e duas semanas da Competição. “Podíamos trabalhar no carro apenas aos
finais de semana e, com criatividade e disposição, fomos promovendo adaptações
para resolver os imprevistos que surgiam”, contou.
No final
de semana da Competição, entretanto, o carro ainda não estava pronto. Foi
quando o veículo foi levado para Piracicaba, na casa do terceiro integrante da
equipe, o aluno Artur Guedes, o que facilitou muito o trabalho dos alunos. “Na
sexta-feira, um dia antes da competição, trabalhamos no carro até as três horas
da madrugada e conseguimos resolver os problemas relativos ao freio e à direção
para poder participar da competição”, contou.
Ele lembra
que, além de aprendizado acadêmico, topar o desafio e participar da competição
trouxe sobretudo crescimento pessoal e maior equilíbrio psicológico à equipe,
que aprendeu a lidar melhor com os desafios em meio à tensão e estresse
provocados pela competição. “Amadurecemos muito e vamos levar isso para sempre”,
concluiu Carlos Eduardo. Ele aproveita para convidar os interessados a seguir a
equipe pelo Instagram @cn1_racing.
“Não tivemos os melhores resultados, mas conseguimos entrar para a Competição e, agora, vamos aperfeiçoar nosso projeto para a próxima edição, em 2023”, adiantou.
Autoria: Nilma Moratori Fonte: Colégio Cotip / Fumep