O combate à
discriminação de pessoas com deficiência (PCD) no setor bancário foi defendido
pelos representantes da categoria na mais recente rodada de negociação da
Campanha 2022, em reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A legislação determina
que empresas com mais de mil empregados, como os bancos, tenham pelos menos 5%
de PCDs em seus quadros. Porém, segundo os dados mais recentes da Relação Anual
de Informações Sociais (RAIS), de 2019, apresentados na reunião em estudo do
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese),
esse índice chegava a apenas 3,4% da categoria, ou 15.568 empregados.
Plena inclusão – Além de mais contratação, a
categoria bancária exige a plena inclusão e integração de trabalhadores e
trabalhadoras com deficiência e o combate efetivo a qualquer forma de
discriminação.
Também é dever de
todos, sociedade e empresa, garantir que haja garantia plena para que seu
trabalho seja feito em condições dignas e com respeito a suas limitações ou
recomendações médicas.
Entre as ações
necessárias para o cumprimento das cláusulas específicas relacionadas aos
bancários com deficiência, estão cursos de formação, conhecimento de Libras por
pelo menos um funcionário por setor, promoção de acessibilidade universal,
subsídio a aquisição de equipamentos (cadeiras de roda, muletas, prótese,
bengala, óculos, aparelho auditivo, órteses) e a concessão de transporte
especial e de financiamento de veículo.
Continuidade das negociações – Após todas as reuniões, que seguem até
11 de agosto, a comissão da Fenaban levará aos bancos as propostas do Comando
Nacional dos Bancários. Ao final, será apresentada uma proposta global, com
todos os temas em negociação.
Calendário de reuniões
Quinta-feira, 28 de
julho: Cláusulas Sociais e Segurança Bancária
Segunda-feira, 1º de agosto: Saúde e Condições de Trabalho
Quarta-feira, 3 de agosto: Cláusulas Econômicas
Quinta-feira, 11 de agosto: Continuação das Cláusulas Econômicas
Autoria: Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba