Levantamento
da Polícia Militar do Estado de São Paulo revela que o uso das câmeras
operacionais portáteis (COP) contribui diretamente para ampliar a segurança dos
policiais em serviço. De acordo com os dados analisados, entre os meses de
junho e outubro, ao longo dos últimos três anos (2019-2021), as ocorrências de
resistência às abordagens policiais caíram 32,7% nos batalhões que utilizam os
equipamentos. A queda é 13 pontos percentuais mais acentuada do que a observada
em unidades que não contam com a tecnologia, que caiu 19,2% no mesmo período.
Outro
dado que chama atenção na análise é a redução no número de confrontos,
preservando diretamente a vida dos policiais. Entre os batalhões que contam as
câmeras acopladas aos uniformes, a redução dessas ocorrências foi de 87% -
resultado 10 vezes mais expressivo do que o apurado nas unidades que não
dispõem das bodycams.
Embora
associada à redução do uso da força e da letalidade policial, as câmeras
corporais despontam também como um importante instrumento de defesa e segurança
do policial. Mais do que o efeito dissuasor das COP frente aos criminosos, a
tecnologia embarcada nos dispositivos utilizados pela PM paulista, que permite
transmissão de áudio e vídeo em tempo real, bem como a localização via GPS,
garante uma análise detalhada do cenário de atuação dos policiais em situações
de risco e/ou emergência.
PRODUTIVIDADE
- Relevantes na proteção jurídica e física dos policiais, as câmeras
operacionais portáteis também contribuem para a ampliação da produtividade
operacional. De acordo com os dados analisados pela PM paulista, os números de
flagrantes e de apreensões de armas de fogo foram 41,4% e 12,9% maiores,
respectivamente, entre os batalhões equipados com câmeras.
FOTO: Internet/Consultório Jurídico
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