Com o
objetivo de levar aos estudantes reflexões acerca dos acontecimentos lembrados
no 13 de maio e aplicando a Lei 10.639/2003, o Instituto Afropira amplia o
Projeto Cultura Afro-Brasileira nas Escolas para várias unidades de ensino do
município.
A iniciativa
tem como objetivo valorizar, fomentar e disseminar a cultura afro-brasileira,
promover reflexões sobre a abolição da escravatura e divulgar as ações do
Instituto Afropira. O Projeto inclui atividades permanentes através do GEACAP
(Grupo Estilo Acrobático de Capoeira), AfroEcologia e Bloco Afropira (grupo
musical percussivo) no Parque Primeiro de Maio às terças e quintas-feiras das
18 às 21h30 e no Jardim Oriente às quartas-feiras das 19 às 21h.
A
Programação comemorativa do 13 de maio teve início em 06/05 na EE Pedro de
Mello em Tupi e continua com a seguinte agenda:
- quarta,
11, EE Dr. Antonio Pinto de Almeida Ferraz – APAF, Jardim Caxambu;
- quinta,
12, E.E. Barão Do Rio Branco, Centro;
- sexta, 13,
EE Prof. Eduir Benedicto Scarppari, Sol Nascente.
Além de um encontro na Escola de Educação Infantil Florescer, fortalecendo o trabalho de diversidade da instituição. Nas escolas públicas serão realizadas oficinas, apresentações e rodas de conversa sobre a abolição da escravatura.
O Projeto Cultura Afro-Brasileira nas Escolas surgiu em 2019, com subvenção do ProAc Municipal de Piracicaba, quando Elaine Teotonio e Mestre Marquinho, pelo Instituto Afropira, realizaram o trabalho junto a cinco escolas do município, por três meses, oferecendo oficinas semanais de capoeira, maculelê e musicalização através do bate-lata. A lei 10.639/03, complementada pela 11.645/08 torna obrigatório o ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena em todas as escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio.
Autoria: Fonte: ECT Produções