Coordenada pelo professor Weber Antônio Neves do Amaral, do departamento
de Ciências Florestais, oferece a oportunidade para que os estudantes conheçam
alguns dos principais problemas enfrentados pelo setor florestal. A partir
desse semestre, uma parceria com a Companhia Suzano de Celulose e Papel traz
realidade para este desafio. “Esse modelo inovador de parceria possibilitará o
engajamento dos futuros engenheiros agrônomos em problemas reais que possuem
interface entre agricultura e floresta”, aponta o docente. O projeto foi
lançado nos dias 12 e 13 de maio, no Anfiteatro do departamento de Ciências
Florestais, com a presença de representantes da empresa, da Diretoria da Esalq
e do departamento.
O engenheiro Cesar Bonine, gerente executivo de Pesquisa
& Desenvolvimento da Suzano, falou aos estudantes e destacou o pioneirismo
da companhia de se aproximar da academia. “A intenção é mostrar aos estudantes
o que temos feito, os desafios que temos enfrentado afim de engajá-los e para
encontrar soluções para nossas demandas, auxiliando-os a adotarem uma visão de
empreendedores”. De acordo com o executivo, o contato com futuros agrônomos
poderá ainda identificar novos talentos para a empresa. “Essa parceria permite
mostrar a estes futuros talentos como seria trabalhar em uma grande empresa de
papel e celulose e identificá-los para participarem dos nossos programas de
estágio, trainee ou mesmo dos nossos processos de contratação.
Na prática, os estudantes terão contato com demandas do
setor e poderão propor soluções aplicadas em desafios definidos em três
pilares. “Trabalharemos temas relacionados à valorização de produtos
madeireiros, prontidão tecnológica e aos sistemas de Integração Lavoura
Pecuária Floresta”, explica Weber do Amaral.
O Presidente do Conselho Deliberativo da EsalqTec,
professor Felipe Pilau, destacou a iniciativa que une uma das principais
empresas do setor de celulose e papel com uma das melhores universidades do
mundo em Ciências Agrárias. “Ações que valorizem a inovação e o
empreendedorismo precisam ser cada vez mais fomentadas na USP, ainda mais neste
caso, que permite vivenciar um ambiente de inovação já em uma disciplina de
graduação. Com certeza esse será o diferencial na formação desses estudantes”.
Premiação – Como estímulo na busca por soluções aos desafios, a empresa oferecerá uma premiação aos melhores times, além de contemplar os dois melhores alunos da disciplina com uma bolsa de iniciação científica de 12 meses. “O resultado da premiação poderá se configurar em uma trilha para contratação. Tudo isso deverá ser convertido em ações supranuais da Suzano, demonstrando um compromisso de longo prazo desta empresa com a formação de talentos e com a inovação. Também significa mudança do mindset para trazermos de fato o tema de empreendedorismo e inovação para dentro da graduação e a criação de um prêmio de inovação a partir desta iniciativa”, finaliza Weber do Amaral.
Autoria: Caio Albuquerque Fonte: Esalq - Piracicaba