Iniciado em agosto, o “Projeto Erês – Identidade e Literatura Negra”, de
Piracicaba (SP), encerra suas atividades neste sábado, 15, às 17h, em
ação virtual em homenagem ao Dia do Professor, comemorado na mesma data. A
live, aberta ao público, acontece pelo canal do Youtube do projeto, que pode
ser acessado pelo endereço virtual: https://www.youtube.com/channel/UCtxu_QG0AseOFyIQoqA2k2Q.
A transmissão terá palestra com a coordenadora e idealizadora do
projeto, Lia Teodoro Martins, que apresentará a metodologia de forma adaptada à
realidade escolar, a fim de garantir que as ações afirmativas desenvolvidas no
projeto possam ser aplicadas de forma contínua nas escolas.
Durante a palestra, serão justificados os métodos por meio de conceitos
históricos, subjetivos, lúdicos e literários a fim de fomentar o letramento,
alfabetização e literatura afro-brasileira de maneira transversal. De forma
didática, a idealizadora, que é professora e pedagoga, demonstrará um plano de
aula com exemplos de ações e sugestão de materiais.
Além disso, serão realizados sorteios dos livros usados nas oficinas de
contação de história entre os participantes das dinâmicas e o público. “Dessa
forma, além do incentivo à leitura, contemplaremos a disseminação da literatura
negra infanto-juvenil no interior do estado e propiciaremos recursos para
continuidade do projeto nas escolas e famílias brasileiras”, explica Lia
Teodoro Martins.
PROJETO - Com o objetivo de fomentar a literatura
afro-brasileira no interior paulista e trabalhar a subjetividade negra de forma
lúdica, o “Projeto Erês – Identidade e Literatura Negra” realizou uma série de
ações on-line, com valorização da cultura negra.
“É necessário trabalhar as relações sociais e a autoafirmação do negro
sem passar por uma vivência racista e, sim, a partir de uma ludicidade
produzida e pensada para os afrodescendentes, que é possibilitada pela
literatura negra infantil e a partir de um imersão cultural afro-brasileira”,
afirma a idealizadora Lia.
“Ao longo dos encontros, buscamos trazer materiais práticos e
permitir a qualificação lúdica de todos que os acompanharem. Trabalhar
subjetividades é formar identidades individuais e coletivas permanentes no
sujeito, a fim de que o mesmo se torne propagador de sua cultura e seja
psicologicamente bem resolvido quanto a sua origem, a ponto de enfrentar o
racismo sem grandes danos a sua saúde mental”, completa a idealizadora.
DISPONIBILIZAÇÃO - O projeto ainda disponibilizará os links de todas
as lives realizadas para as instituições de ensino, além de slides com a
metodologia e planos de aulas a serem aplicados pelos educadores nas escolas
Foto: Paulo Fortunato
Autoria: Rafael Bitencourt Fonte: Assessoria de Imprensa