Depois de
passar pelos bairros Monte Rey II, Boa Esperança e Santa Fé 1, onde o maracatu
dialogou com a capoeira, a dança afro, o maculelê e o Hip Hop, o projeto
Territórios Férteis: o baque das culturas periféricas está chegando ao fim.
Contemplado
no Edital Proac n° 31/2021 – Cidadania, Cultura Negra, Urbana e Hip Hop,
Territórios férteis tem coordenação de Natalia Puke, produção musical de Maicon
Araki e produção executiva de Fernanda Ferreira, com o objetivo de promover o
encontro entre o grupo de maracatu Baque Caipira e outras manifestações
culturais que acontecem nas periferias piracicabanas
Nesse 1 de
outubro, acontece o cortejo de encerramento, intitulado Cortejo Antropofágico.
Dele participam batuqueiros do Baque Caipira, grupos e pessoas participantes e
a comunidade local. A proposta é integrar os elementos tradicionais do maracatu
de baque virado aos elementos do Hip Hop, em um ato de antropofagia cultural,
de exaltação das expressões populares brasileiras, reafirmando ações,
identidades e potencialidades dos territórios escolhidos pelo projeto.
Assim, o
Territórios férteis: o baque das culturas periféricas cria vínculos e permite
ricas trocas entre os fazedores de cultura, em um processo de emancipação
humana, fortalecendo as ações comunitárias e práticas coletivas.
BAQUE
CAIPIRA - O Maracatu Baque Caipira de Piracicaba é um grupo percussivo,
independente, atualmente formado por 35 integrantes. Desde 2013, vem se
constituindo como um importante espaço formativo e cultural na cidade. O
trabalho desenvolvido pelo grupo se inspira no Maracatu de Baque Virado, porém,
integra a esse ritmo nordestino, o sotaque característico da musicalidade do
interior paulista.
Assim, nas
toadas do maracatu soam também as linguagens rítmicas e as formas melódicas da
música caipira e dos batuques regionais, como cururu, catira, batuque de
umbigada, congada, samba de bumbo e samba de lenço, fazendo do Baque Caipira
uma manifestação cultural singular do maracatu sudestino.
Seu
repertório exalta as identidades, os símbolos e as expressões das tradições
locais, com referências ao Rio Piracicaba, lugares históricos da cidade,
histórias dos mestres e mestras dos batuques paulistas, assim como a
resistência de matriz negra e indígena, visto que Piracicaba foi terra das nações
paiaguás e caiapós, bem como um território marcado historicamente pela
escravidão.
SERVIÇO
Cortejo
Antropofágico de encerramento do projeto
Territórios férteis: o baque das culturas periféricas
Sábado, dia 1 de
outubro, às 15h
Concentração
na Escola Francisco Mariano – Rua Profª Laura Fernandes C Ferrari, 47 – Novo
Horizonte
Informações
pelo telefone (19) 9.9269-6852
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