Há
um ano era brutalmente assassinada a ex-vereadora Madalena, encontrada morta em
sua casa na madrugada do dia 7 de abril. Na época, ela tinha 64 anos. O crime
abalou a cidade, porque Madalena era bastante conhecida por sua liderança e
ações sociais, principalmente no seu bairro o Jardim Boa Esperança.
O
seu corpo foi localizado por um vizinho, que percebeu que o portão estava
somente encostado e decidiu entrar na casa, quando viu a ex-vereadora caída.
Daí resolveu chamar a polícia. O caso foi registrado como homicídio e ficou sob
a responsabilidade do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
Pouco
dias depois, a polícia prendeu os responsáveis pelo crime, que justificaram uma
desavença pela liderança da Vila Sônia. A investigação começou como uma
suspeita de tráfico de drogas, mas os policiais desconfiaram de roupas e
algumas joias apreendidas na casa do suspeito.
Em
contato com a família de Madalena, o material foi apreendido e reconhecido como
se pertencesse à ex-vereadora. Os três confessaram o brutal crime e estão
presos à disposição da Justiça
VEREADORA - Madalena elegeu-se vereadora pelo PSDB com 3.035 votos. Ela foi a primeira travesti eleita vereadora na história de Piracicaba. Durante mais de 20 anos exerceu um forte papel comunitário. Era conhecida por usar acessórios extravagantes femininos. Há um processo de produção de um documentário a respeito da vida: “Meu nome é Madalena”, dirigido e roteirizado por Thiago Barros.
Equipe responsável pelo mural em homenagem a ex-vereadora de Piracicaba, Madalena Leite — Foto: Reprodução/Instagram
Autoria: Miromar A Rosa Fonte: Conexão Piracicaba